segunda-feira, 25 de abril de 2011

Educação e Estado-nação

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Caros Leitores,
Primeiramente gostaria de agradecer a todos que escreveram comentários sobre minha postagem anterior. A propósito, todas as informações que repassei foram garimpadas na TV e no Google.
Após verem o slide-show acima, os convido a ler esta postagem sobre como penso que a Educação no Brasil deveria ser conduzida e como isso afetaria nosso Estado.
Pra começo de conversa, penso que está quase tudo errado na educação brasileira. Ao invés de termos que decorar um monte de abobrinha que não tem nenhuma função prática, deveríamos receber noções de ética e cidadania e aprendermos a cozinhar. Não estou brincando não. Vocês devem saber que fui professor por mais de uma década no Brasil e, assim sendo, conheço bem a realidade de nossos jovens. A maioria deles não sabe nem cozinhar um ovo. Nem lavar um copo. Arrumar a cama? Isso é coisa que doméstica faz! Ou seja, eles não sabem sobreviver sem a ajuda de serviçais. Isso é que eu chamo de herança escravocrata (e muito viva, por sinal). Precisamos mudar tal cenário o mais rapidamente possível. Precisamos devolver aos alunos a responsabilidade de ser gente e de arcar com suas atribuições escolares. Hoje em dia os pais empurram as responsabilidades dos seus filhos para os serviçais e para os professores, numa atitude perversa e medíocre que se traduz na seguinte frase tenebrosa: “Tô pagando!!!” E o pior é que as escolas tratam seus alunos como clientes e transferem a responsabilidade para o professor. Lamentável!!! Aqui no Canadá as coisas são bem diferentes, meus amigos.
Proponho uma Escola pública (educação e saúde devem ser públicas) de tempo integral (das 8:30 às 15:30) com matérias básicas obrigatórias e várias eletivas (de acordo com a aptidão do aluno). Dentre as matérias obrigatórias estariam Ética e Cidadania, Higiene no Lar, Culinária Saudável Internacional e Noções Básicas de Direito. Todos os alunos, desde tenra idade, seriam obrigados a limpar as salas de aula (com a supervisão de adultos profissionais na área de higiene e limpeza). A partir dos 15 anos, os alunos seriam divididos em equipes de cozinheiros (já teriam uma base teórica e prática) e ficariam responsáveis pela comida de toda a escola (tudo supervisionado e avaliado). Gente que não sabe cuidar de suas necessidades básicas não é gente! Precisamos formar cidadãos responsáveis e capazes. Se não fizermos isso o mais rapidamente possível, continuaremos a “deformar” jovens que, ao serem perguntados o que querem ser quando crescer, continuarão a responder (como já ouvi várias vezes): “Quero ser rico, professor!” Como se ser rico fosse uma profissão.
Proponho, ainda, uma Escola que fomente a saúde física e mental. Precisamos de nutricionistas elaborando o cardápio das refeições dos alunos. Nada de fritura, refrigerante ou coisas do tipo. Além disso, todos os alunos seriam treinados para serem atletas. Todos passariam por exames periódicos para garantir a saúde física. Ao invés de termos cidadãos doentes, com sobrepeso e cheios de equações inúteis na cabeça, teríamos jovens fortes e saudáveis.
E qual seria o resultado de tal modelo educacional? Penso que teríamos um Estado justo e responsável. Acredito que os profissionais seriam remunerados de acordo com sua função social. E como chamaríamos tal Estado? Liberal? Nazista? Socialista? Não, nada disso. O chamaríamos de Estado do Bom Senso. Um forte abraço!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Miscelânia Canadense

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Caros Leitores,

Aqui quem vos escreve é o Victor, marido da Carina. Como a mesma está muito ocupada trabalhando o dia inteiro e fazendo um curso às quintas-feiras à noite, resolvi escrever sobre assuntos diversos. Porém, antes de mais nada, dá uma conferida no slide show acima. As fotos foram tiradas do mirante da Harbour Tower.

1 – Só não pedala quem não quer:
Vancouver é mesmo uma cidade fantástica. São quilômetros e quilômetros de praias, parques e ciclovias. Tenho pedalado sempre que posso. O “que posso” fica por conta da chuva, que cai com muita freqüência por aqui. Hoje, por exemplo, saí para pedalar às 11h40min da manhã. Estava nublado, mas se via o Sol atrás das nuvens. Quando cheguei na Third Beach do Stanley Park, depois de ter pedalado uma hora, começou a chover. Resolvi voltar, pois tudo que vem volta. Meus amigos, foram 40 minutos de chuva no lombo. Sim, pois os outros 20 minutos foram de chuva de granizo! P@*a que o pariu! Quando entrei no metrô com minha bicicleta, o povo olhava pra mim com uma cara de: “coitado”. Pouco depois de chegar em casa começou a nevar e está 3 graus agora aqui. Viva a primavera em “Vanchuver”. Mas não posso reclamar, pois pedalei na segunda-feira e na terça-feira debaixo de um belo Sol.

2 – Política no Canadá:
Temos o costume de dizer que o brasileiro é alienado quando o assunto é política. Muita gente diz que brasileiro só pensa em futebol e cerveja. Uns dizem que o futebol é o ópio do povo. O que dizer do canadense? Posso afirmar que o canadense é tão ou mais alienado que o brasileiro. Pra vocês terem uma idéia, o debate dos possíveis futuros primeiros ministros foi antecipado em um dia por conta do jogo de hóquei na quinta-feira. Fizeram uma pesquisa e chegaram à conclusão que a audiência do debate seria pífia se o mesmo fosse realizado concomitantemente com o jogo de hóquei. É mole ou quer mais? O pior ainda está por vir: conversei com alguns canadenses e eles não sabiam nem os nomes dos candidatos!!! Estou me sentindo um experto em política canadense. Aliás, devo dizer que simpatizo com o Gilles Duceppe, líder do separatista Bloc Québécois. Embora a independência de Quebec tenha sido rejeitada em dois referendos, penso que a supracitada província possui cultura, língua, gastronomia e história muito próprias. Imaginem vocês que mais de 90% dos canadenses somente falam Inglês! E não é só isso: no frigir dos ovos, os franco-canadenses são governados pelo lado Britânico. O povo do Quebec se sente sem voz no âmbito Federal (e não é para menos). Eu assisti aos dois debates na televisão: o primeiro em Inglês e o outro em Francês. No primeiro, o Michael Ignatieff, o Jack Layton e o Stephen Harper dominaram a cena, pois a primeira língua deles é o Inglês. Já no segundo, o Gilles Duceppe arrebentou, pois o mesmo tem o Francês como primeira língua. Os outros falavam um Francês tão arrastado que até eu, que não falo Francês, conseguia entender. Veja que loucura! Essa estória de que o Canadá é bilíngüe é conversa pra Inglês ver! Aqui no lado Inglês poucos falam (e querem falar) Francês. Já no Quebec, 82% da população tem o Francês como sua primeira língua. Além de tudo isso, gosto do Gilles Duceppe porque ele é o único que me parece sincero (dentro dos limites de um político, é claro). O Michael parece um pavão misterioso: muito cheio de si e volúvel. O Jack nem operado quer largar o osso (o poder inebria). O Harper é uma verdadeira colagem: idéias do Bush, cara de padre e veste um paletó de Obama (que por sua vez é o fantoche da Hilary Clinton). Camarada medonho que só fala em economia e se acha Deus. Fora Harper!

3 – Televisão Canadense:
Confesso que assim que cheguei ao Canadá detestei a TV a cabo. Pois agora eu estou gostando dos canais e dos programas (espero que não seja demência). Nem sinto mais falta da Globo e suas novelas premiadas. Aqui assisto ao American Idol e ao Dancing with the Stars ao vivo! Além disso, adoro Two and a Half Men. Até do noticiário eu gosto, principalmente porque ele não é vermelho de sangue como o Jornal Nacional (que apelidei de Jornal Funeral, pois só fala de assassinato).

4 – Delegacia de Polícia:
Sim, amigos. Visitei minha primeira delegacia de polícia aqui no Canadá. Calma que não é nada disso que vocês estão pensando. Como vou começar uma “College” na segunda-feira, precisei ir à delegacia para fazer o meu “Criminal Record Check”. Aliás, para quase qualquer curso que você vai fazer ou quase qualquer emprego que você vai começar, é exigido tal procedimento burocrático. Mas o pior ainda está por vir. Sabe quanto custa essa belezura? Nada mais nada menos que 50 dólares! Isso mesmo. No Brazil é de graça. Não é a toa que a delegacia aqui parece um hotel 5 estrelas. Por esse valor eles poderiam ao menos deixar eu passar um dia na cadeia com pensão completa.

5 – Enchentes e outras catástrofes:
O Canadá é um país maravilhoso e abençoado. É inegável a excelente qualidade de vida que se tem aqui. Agora, por que os podres do Canadá (que são poucos) são varridos para debaixo do tapete? Por que nada de ruim que acontece no Canadá “vaza” para a imprensa internacional? Querem exemplos? Você aí do Brasil sabia que Alberta está debaixo d’água (inundações terríveis)? Que 1/5 da população canadense tem problemas psiquiátricos? Que a cada 110 bebês canadenses 1 tem autismo? Que 90% da população canadense corre o risco de desenvolver doenças cardiovasculares devido a alimentação rica em gordura? Que caíram vários pedaços de rocha numa “highway” aqui de British Columbia hoje pela manhã e a mesma se encontra parcialmente interditada? Que em várias cidades Canadenses os buracos nas ruas têm causado danos a inúmeros carros e gerado ódio entre os populares? Que há alguns dias atrás dois adolescentes de 16 anos estupraram e esquartejaram uma colega de escola? Pois é. O Canadá é fantástico, mas também tem seus problemas. O que me intriga é o fato de nada disso (das coisas que me lembro) virar notícia internacional. Muito estranho mesmo. Um forte abraço!

Victor

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sunny Saturday In March!

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Queridos amigos,

Demoramos mas voltamos! Tentando conciliar trabalho, estudos e, claro, quando sai um solzinho, corremos para a rua.

Obrigada a todos que deixaram recadinhos com sugestões sobre os bancos! Eu sempre gosto de ir a cada blog e agradecer cada recadinho mas ando meio atolada com a preparação das aulas. Obrigada mesmo!

Abrimos a nossa conta no RBC com um gerente brasileiro e agora eles têm um plano para novos imigrantes e você nem precisa comprovar renda. Abre a conta e já aplica para o cartão de crédito com limite de $1000 dólares sem precisar deixar nem 1 centavo de garantia. Obrigada Marina pela indicação do nosso gerente!

Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras. Assim sendo, deixamos aqui várias imagens sem muitas explicações para vocês se deliciarem! Enjoy!

Beijoks em todos,

Carina & Victor

sábado, 2 de abril de 2011

Auto show e novos amigos!

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Olá queridos amigos!

Post fresquinho já que acabamos de chegar da rua. Hoje fomos ao primeiro salão de automóveis da nossa experiência terrena. Pagamos $15 cada um e ficamos apenas 20 minutos numa fila que dava umas 6 voltas...não havia preferencial e mulheres grávidas, idosos, crianças de colo, tudo igual.

Feira muito organizada mas não tããão grande. Porém, todas as marcas estavam presentes e conseguimos entrar em alguns veículos e sonhar um pouquinho.Rs!

Os preços chamam atenção. Vamos comparar: Outlander (Mitsubishi) $25mil aqui e no Brasil R$ 130 mil. Tiguan (Volks) $ 32 mil e no Brasil R$ 97 mil. Q7 da Audi $ 57 mi e no Brasil R$ 300 mil. E por aí vai... o problema para nós é o seguro, né? Caro pra caramba!

Depois fomos conhecer um casal nota 10: Márcio e Michele. Fomos almoçar juntos no Steam Works em Gastown e trocamos mil informações. Fiquei sabendo inclusive, que já tenho direito a saúde já que eles contam o mês que você chega como 1 inteiro mesmo se você chegar aqui dia 28 por exemplo. Cheguei 12 de Jan. Então eles contam Jan, Fev e Mar.

Fomos passear pelo centro e tomar um café no Starbucks. Quem encontramos? Edimilson marido da Renata (Vancouver + 3). Conhecemos o Luciano que acabou de chegar e ficamos batendo papo e congelando do lado de fora do Starbucks.

Márcio e Michele, adoramos conhecer vocês e tivemos uma tarde maravilhosa! Obrigada!

Edimilson, que alegria te encontrar! Venha nos visitar já que você será quase nosso vizinho!

Luciano, bem-vindo ao time!

Amigos queridos, enjoy the slideshow!!

Beijks e um ótimo domingo,
Carina & Victor